“Não posso respirar”
Foram as últimas palavras de George Floyd: “Não posso respirar”. Eu também. Não consigo respirar neste Brasil (des)governado por militares que ameaçam as instituições democráticas.
Foram as últimas palavras de George Floyd: “Não posso respirar”. Eu também. Não consigo respirar neste Brasil (des)governado por militares que ameaçam as instituições democráticas.
A pandemia causada pelo coronavírus veio nivelar a humanidade. E suscitar sérias questões éticas. Não faz distinção de classe, como a anemia e o raquitismo, que resultam da fome;
A espiritualidade é, como a sexualidade, uma dimensão constitutiva do ser humano. Essa potencialidade neurobiológica pode ou não ser cultivada.
Todo dia vemos no noticiário o solo esburacado de cemitérios, as covas em série qual macabra dentadura de Tânatos à espera de devorar os mortos.
Mais Estado e menos conversa fiada de Estado mínimo e privatizações. Diante da letalidade do vírus, cabe ao poder público investir em políticas de proteção social.
O papa Francisco cancelou as celebrações litúrgicas presenciais na Semana Santa. Outras Igrejas cristãs fizeram o mesmo, para evitar aglomerações.
Mantenha corpo e cabeça juntos. Estar com o corpo confinado em casa e a mente focada lá fora pode causar depressão.
Não guardo a menor saudade do ano que passou. Ano de diatribes governamentais, mentiras oficiais, renúncia à soberania nacional.
Inicia-se mais um ano. Hora de relembrar, examinar, avaliar. E fazer propósitos para os próximos doze meses: comer menos, fazer exercícios...
Há muitos modos de orar. Sedutora incompletude, orar é sempre insatisfação, algo além do mais íntimo de mim mesmo. Um gosto de sal arde por baixo da língua. Um gosto de Sol aquece o peito e deixa saudade, profunda saudade daquele ser que não sou. E, no entanto, somente sou sendo Aquele que não sou e se fez humano, e…